domingo, 2 de agosto de 2009

GANDHI

“Minha devoção à verdade empurrou-me para a política (Ghandi na política, não deixe de clicar); e posso dizer, sem a mínima hesitação, e também com toda a humildade que não entendem nada de religião aqueles que afirmam que ela nada tem a ver com a política.” Gandhi fazia política no sentido mais religioso da palavra... melhorar a si mesmo e elevar espiritual e socialmente os outros, nunca usando sua religião (Hindu) para trampolim na política.
OS ÚNICOS BENS MATERIAIS DE GANDHI
"O contato mais impressionante da minha carreira foi a lembrança de Mahatma Gandhi (...) Durante dois anos segui seus passos, a pé e nos vagões de terceira classe dos trens que ele costumava viajar; nas miseráveis favelas onde preferia viver; nas aldeias que, para ele, eram a verdadeira Índia. Eu procurava compreender como este pequeno homem frágil conseguira arregimentar um subcontinente inteiro (de 400 milhões de habitantes, divididos em 3.000 castas, falando 700 línguas e dialetos, e praticando 150 religiões diferentes) e conduzi-lo a independência. Gandhi havia operado este milagre sem jamais incitar o disparo de um tiro ou a explosão de uma só bomba terrorista. O que me comovia era a universalidade de sua mensagem. Gandhi insistia para que os hindus de seu país estudassem o Corão e a Bíblia; que muçulmanos e cristãos lessem o Bhagavad-Gita hinduísta. Como Jesus ele morreu numa sexta-feira, abatido por assassinos, que não tinham compreendido nem seu exemplo nem sua mensagem.” Dominique Lapierre - Jornalista e co-autora do livro"Esta Noite e a Liberdade"
QUARTO DE DORMIR DO ENTÃO MAIS INFLUENTE HOMEM DA ÍNDIA
DEPOIMENTO DE UM PASTOR EVANGÉLICO "Aprendi mais com Gandhi sobre o espírito de Cristo, do que com qualquer outro homem do Oriente ou do Ocidente. O mundo chamado cristão conhece a verdade falando nela, Gandhi experimentou-a e aí está a diferença. Ninguém na História humana, jamais projetou tanta luz sobre a cruz como este homem, que nem sequer tinha o nome de cristão." Pr. Stanley Jones, missionário metodista americano, amigo de Gandhi e que escreveu o livro "Mahatma Gandhi - Uma Interpretação"
Encontro de Gandhi com o pastor... ao pé da letra, Lucas 6 29

O CONFLITO ENTRE MUÇULMANOS E HINDUS

A GREVE DE FOME COMO ARMA

GANDHI E OS INTOCÁVEIS

NÃO DEIXEM DE VER ESTA CENA

ANTES DA NOVELA “CAMINHO DAS ÍNDIA NINGUÉM TINHA OUVIDO A PALAVRA "DALIT" (INTOCÁVEIS, PÁRIAS) MUITO MENOS “HARIJAN”. ESTA ÚLTIMA SIGNIFICA “POVO DE DEUS” OU "FILHOS DE DEUS", EXPRESSÃO CRIADA POR GANDHI PARA SE REFERIR A ESTAS PESSOAS “Gandhi era inevitável. Se a humanidade há de progredir, não poderá esquecer Gandhi. Ele viveu, pensou e agiu inspirado pela visão da humanidade evoluindo para um mundo de paz e harmonia. Se ignorarmos seus ensinamentos não poderemos queixar-nos”. Pr. Martin Luther King, pacifista americano, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1964, também assassinado por suas ações contra o racismo (appartait) na América

KASTURBAI, ESPOSA REBELDE
(casaram-se aos 13 anos)

"Foi minha mulher que me ensinou a não-violência, quando tentei dobrá-la à minha vontade. A sua resistência obstinada, de um lado, e, do outro, a tranquila submissão no sofrimento que padecia por causa da minha estupidez, agiu de tal modo em mim que comecei a envergonhar-me e deixei de acreditar que tinha por natureza o direito de dominá-la. Desde então ela tornou-se o meu mestre da não- violência". PENSAMENTOS

A MORTE
Em 13 de janeiro de 1948, com 78 anos de idade, Gandhi iniciou seu último jejum. Pretendia, com tal ato, contribuir para pôr fim ao derrame de sangue entre hindus, muçulmanos e demais grupos. Sua nobre finalidade foi coroada de êxito, mas um ódio louco contra sua obra de paz se havia aninhado na alma de seus compatriotas e correligionários. Na noite de 30 de janeiro de 1948, uma sexta-feira, o Mahatma era levado por duas jovens, como de costume, ao lugar de oração da capital, Nova Delhi. Quinhentas pessoas esperavam sua chegada em silêncio. Enquanto ele avançava entre a multidão, um homem lhe saltou à frente, de improviso, e, puxando de uma pistola com a velocidade de um raio, disparou duas vezes. - He, Rama! (Ó meu Deus!) - sussurrou Gandhi .. O assassino disparou um terceiro tiro. Gandhi caiu por terra, salpicado de sangue, e expirou invocando o nome de Deus. O assassino era Nathuram Vinayak Godse, um brâmane hindu que não aprovava a ação de Gandhi por ela favorecer a convivência e o entendimento entre muçulmanos e hindus.

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